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maio 25, 2014

Tertúlia cultural - 1ª

Tertúlia cultural - 1ª - 24/05/2014  = energia 9

Eu, Teresa, Teresa j., Leonor, Milú, Catarina e São


O início



Fundamentos
Vamos conseguir!


Partilha entre mulheres


Cartão pessoal: 
Azul, (frontochacra e laringochacra); número 1 (afirmação) mensagem: Viver o presente!


Partilha de sabores - rissóis, croquetes, pasteis de bacalhau, tarte salgada, arroz de passas, salada, bolo de morangos, fruta, sangria e chá.
Histórias de vida - des/identificação com a história pessoal - experiencias
Docência - aprendizagem ao longo da vida na escola Terra
Cristais - corpo - energossoma
Números - sinais - interpretações
Crianças - índigo - diamante
Genealogia - conhecer os nossos antepassados - nós?
Conscienciologia - aumenta a capacidade de pensar sobre mais assuntos - autorreflexão
Segundo cérebro - umbilicochacra - neurónios do intestino
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HISTÓRIAS DE VIDA – AUTORREFLEXÕES[1]
Dar voz aos outros (que há em nós)[2]

A vida acontece!
Meu pai e todos os três homens que passaram pela minha vida, ora me ataram, ora me desararam. Sei agora que me devolveram as maturidades e as imaturidades. Tive que me libertar deles para descobrir que parte de mim era mesmo minha e não deles.
Na procura de respostas a grandes inquietudes, corri atrás do conhecimento. Escola de Waldorf, conscienciologia, índigos, eu superior e meditações. Ocorreram encontros de almas e muitos projetos se concretizaram.
Ao longo da minha vida fui sobretudo abrindo em mim, a possibilidade de ser e fazer. A capacidade de agir, de dar o exemplo.
Sou um exemplo vivo que é possível começar cá de baixo, ir caminhando e acabar por voar!
Agora mais leve que nunca, mais organizada que nunca, a produção acontece naturalmente e as sincronicidades são uma constante.
Neste momento, abro mais um espaço em mim para esta tertúlia cultural.
E termino dizendo: “Meditar é tão importante como o respirar!”

NOVE MESES
Desde os 18 anos que saí da casa dos meus pais. Fui estudar e acabei por ir estagiar no estrangeiro. Regressei aos 30 anos a Portugal e fiquei em casa dos pais. Tinha de fazer alguma coisa e sobretudo ser autossuficiente. Trabalhei durante nove meses, na cozinha de um restaurante, a descascar batatas. Uma gestação de tempo completo. Durante nove meses, com as mãos ocupadas e a mente liberta, tive tempo de organizar a mente e os acontecimentos da minha vida e também me obrigou a priorizar, ou seja, o que é mais importante fazer neste momento? Nove meses! A barriga estava enorme!
Nove meses e o filho ia nascer, mais dia, menos dia. Não seria o primeiro nem o último. Mas este ato de expor um novo ser à LUZ, seria sempre único. Findo o tempo, fui ter com o patrão e disse-lhe que me despedia porque ia ser professora e ele muito admirado perguntou: “Mas a criança necessita é de comer, não de conhecer!” Não lhe dei ouvidos e fomos para a terra da rainha.


DO MEDO AO CONHECIMENTO
A família, o marido e os meus filhos. Arcas de livros!
Mas neste momento quero mais. Aqui estou feliz.
Quem são vocês? Quero estar aqui. Estou a despertar.
Estou recetiva à mudança.
Quem sou eu? Quero descobrir-me. Quero conhecer.
Convosco vencerei medos sem fim. “Quantos são, quantos são?”

REDE
Eu sou uma teia familiar. A minha história de vida é cheia de peripécias, rebeldias, afirmações e contestações. Tudo me aconteceu. Tudo! Tudo, menos o conformismo, menos a submissão!
A vida mostrou-me que tudo é possível com a colaborações dos vários elementos da rede familiar e social. Os filhos que tive eram meus mas também da rede. Muito cedo vive a solidariedade. Muito cedo fui solidária. Sou um exemplo vivo do voluntariado. O exemplarismo!
A capacidade de cair e de me levantar logo de seguida, acompanha-me desde o berço.
Gosto de concretizar belos objetos e partilhá-los.
Venço todas as fragilidades, nem pareço um cristal.
Eu sou, a superação!

CRISTAIS
Houve um período da minha vida que eu posso resumir em meia dúzia de linhas. Na verdade só comecei a viver quando me separei do marido. Fiquei com duas crianças e regressei à casa dos pais. Estava desempregada. Estava prostrada. Curiosamente, neste período da minha vida, ocorreram profundas transformações. Tive a oportunidade de pensar em mim.
Pensei: “Já não tenho marido para escoar esta energia. Que faço com esta energia? Que faço comigo?” Tive que me virar para mim.
Descobri novos interesses. Surgiu a paixão pelas danças das sevilhanas, tirei o curso de numerologia, meditei, revitalizei a minha intuição sobre o conhecimento dos cristais e instalei-me na fidalguia.
Mas, … agora que estamos aqui na mesa, quero saber quem trouxe os alimentos. Quem fez os rissóis, a tarte, a salada, o arroz e o bolo? A fruta “sou eu”.
O lugar que me foi destinado na mesa, seria o último que eu escolheria. De costas para um espelho e para a porta?! Que significado terá este lugar? Será que eu tenho que superar alguma coisa? Mas que grande desafio!



O EU partilhado[3]
O nosso nome revela uma parte de nós. Um reflexo. Uma identidade.
O casamento, os filhos são importantes para ganharmos maturidade emocional e social. Não são a meta, são um meio para nos conhecermos, para evoluirmos.
A importância dos filhos como desafios para ganharmos maturidades e evoluirmos com eles e para chegarmos a eles.
Há um percurso que vai sendo feito de uma forma mais ou menos inconsciente: criança, jovem, adulta – na procura da nossa missão de vida.
O conhecimentos adquiridos pelos livros revela-se importante para o aumento do vocabulário e a evolução da consciência.
Viver o presente o mais consciente possível.
Temos de fazer uma boa gestão da ocupação do tempo.
É importante pensar no tipo de alimentos ingeridos.
Estamos sempre em aprendizagem e a possibilitar a evolução de conciexs que atraímos com o tipo de conversas.
Somos responsáveis por nós e pelas nossas companhias.

O EU em evolução[4]
- Cristais! Tenho de relacionar os minerais com as cores e a influência que eles têm em nós, nos nossos chacras, no nosso corpo energético.
- Assistência! É sempre possível fazer tarefas de esclarecimento (Tares) num grupo que está recetivo.
- Alimentos! Dão-nos energia. Que mais nos alimenta? “Nem só de pão vive o homem mas também de todo o verbo”



[1] Texto organizado em 3 partes: Dar voz aos outros (que há em nós); O EU partilhado: O EU em evolução.
[2][Que (i)maturidades reconheço nos outros que também poderão ser minhas?]
 Que assuntos ou acontecimentos foram partilhados pelos outros e que se revelaram importantes para mim?
[3] [Que consciência tenho das minhas maturidades/ imaturidades e do meu exemplarismo?]
 Que assuntos partilhei? Porque partilhei estes assuntos?
[4] [Estimular o poder de síntese e do questionamento. Procura de orientações na evolução e na Programação Existencial (Proexis)] Formular questões como: Em que fiquei a pensar? Que inquietações me surgiram? O que ressoou em mim? O que foi desperto em mim? Que mais me chamou a atenção? Que orientações me surgiram?