9 de março de 2013, Lx
Texto elaborado a partir de Um Curso em Milagres (UCM) dirigido por Isabel Ferreira
Este encontro foi realizado neste dia para celebrar a Páscoa que significa renovação, renascimento,
ressuscitar o ser puro que nós somos.
Renascer significa olhar para dentro e
ver o que ainda não vimos.
QUEM SOMOS
NÓS?
Recebemos o
nome e a educação dos nossos pais e não sabemos muito bem quem somos. Fomos
programados para nos identificarmos com o nome, com as crenças que eles nos inculcaram.
Os pais moldam as crianças segundo as suas espetativas. Acabamos por nos identificar com a
nossa história a partir dos acontecimentos que vivenciámos.
MAS... nós
participamos nessas histórias mas não somos as histórias, fomos a consciência –
somos um corpo de grande consciência.
somos um corpo de grande consciência.
EGO/ FILHO
DE DEUS
O ego é a nossa
personalidade. Pensamos que somos a profissão, o que fazemos, as nossas
atitudes. É tudo o que vem de fora -para
dentro
A sociedade
coloca-nos capas, crenças que espartilham os nossos pensamentos, emoções, atitudes e criações. Depois cria-se um buraco que tentamos encher com comida,
vícios, sexo, cursos …
Mas o buraco nunca se enche e permanece a sensação de vazio. Um vazio de quê?
Surge a
crise de identidade: QUEM SOU EU? PARA QUE SIRVO? QUE ESTOU AQUI A FAZER?
Atualmente a
crise de identidade inicia-se mais cedo, por volta da adolescência. Antes era
mais pelos 40 anos.
REVELAÇÕES: “Tu
não estás a viver a tua vida, estás a viver como um travesti, porque a creditas
em algo que não és. “ Segundo o livro –UCM-
Além de um
ser vivo, quem sou eu? O que tem sido a minha vida não está alinhado segundo o meu propósito de vida e não sou o que penso. "Atualmente tu pensas que és o
que o teu ego te tem dito."
O QUE TENHO
DE MUDAR?
A vida vai
nos mostrando que após o temporal, após a destruição das construções humanas,
há algo de imutável em nós. Por vezes continuamos com as mesmas
rotinas após um temporal, um tsunami.
Fomos programados que temos que sofrer
porque somos pecadores, que o mundo não presta, que o mundo é padrasto.
Arranjamos sempre maneira de não sermos parte do problema. Somos sempre vítimas
das circunstâncias. Lastimamo-nos dizendo que não somos bons, que não merecemos o
que nos acontece e que os lá de cima (Deus) é que sabem da minha vida, se eles querem
que eu sofra tenho de sofrer.
AFINAL QUEM
SOMOS NÓS?
Estamos
dependentes das condições exteriores, como as tempestades e tsunamis?
OU SEREMOS
ALGO MAIS?
Deus, a
matriz divina, o universo manifesta uma infinita paciência. Como é que a
injustiça não existe se eu sinto as barreiras, os problemas?
O QUE RESSOA
COMIGO? O QUE FAZ SENTIDO?
Quando somos tocados por esta inquietação, iniciamos
uma busca que não tem fim. Aprendemos a ler os sinais. Estamos atentos aos
outros. Estamos atentos essencialmente a nós mesmos. O que sinto nesta
situação? É importante
procurar, descobrir, questionar mas tem de haver momentos de paragem para
fazermos sínteses, integrações para
não passarmos a vida à procura.
O ego diz-nos
constantemente que tu és imperfeito, tens de acumular coisas, tens de ganhar
mais, colecionar tudo, encher a casa de objetos. E quanto mais enchemos mais
vazios nos sentimos.
Atualmente
sentimos o chão a sair dos pés (tsunamis) que vem desafiar a nossa identidade.
QUEM SOMOS?
PARA ONDE VAMOS?
Há agora
mais procura de sínteses e de integração por causa da crise mundial que afeta a vida.
O ego diz-nos
que somos: um curso e um mestrado. Mas vivo inquieta, incompleta.
Estamos a dar prioridade ao que é secundário. Enchemo-nos de entulho, de
conhecimentos vãos.
PENSAMENTO
DUALISTA
Temos de
escolher entre o bem e o mal que são as duas faces da mesma moeda, depende da perspectiva com que se olha. Para que uns terem saúde outros têm de estar
doentes, para uns serem ricos, outros terão de ser pobres. Acreditamos que Deus
criou o bem e o mal. Mas nós é que olhamos conforme nos convém para o mesmo
acontecimento que tem duas caras. O ego dá-nos um mundo dualista, deixa-nos em
conflito e num tumulto eterno. E mais… DEUS NÃO TEM NADA A VER COM ISTO. Os
opostos digladiam-se há séculos. Quando
estamos bem esquecemo-nos… e zás caímos no poço novamente. E nunca temos paz.
MAS
Aquele que
se percebe que tudo é – que tudo é Amor
deixou de ver os opostos.
TUDO É PAZ
ALEGRIA
O ego diz:
qual é a graça de uma vida sem adrenalina?
Eu tenho de estar
na vida naturalmente, sem resistências. Estar atento às crenças, ouvi-las e
depois perguntar: “O que estou a sentir? Como estou a vivenciar esta crença?
Temos estas
ideias: Temos de salvar o planeta que está poluído, temos de educar, temos de
mudar de governo…
MAS A ÚNICA
MANEIRA DE SALVAR OS OUTROS É SALVAR-NOS A NÓS.
Pensamos que
estamos a salvar o outro, a ajudar o outro e muitas vezes eles servem
de cabides para colocarmos o que ainda não está integrado. Pomos os ovos no
cesto do outro. E o outro nem dos seus ovos sabe tomar conta quanto mais dos
ovos dos outros.
Na educação,
cursos, TUDO o que é MENTAL pode ser transmitido. O que é integrado, não
sai. E cá dentro só nós é que podemos mexer.
OS OUTROS
Quem são os
outros? Quem sou eu se os outros não me aprovarem nas minhas atitudes?
Colocamos o nosso poder no cesto do outro. Dependemos da aprovação dos outros
para seguir o nosso caminho. Tenho de ouvir o outro dizer que eu sou importante.
Estamos em constante perca de poder porque pedimos licença aos outros para
existir. E o PODER NÃO SE PEDE, ASSUME-SE.
Não ousamos assumi-lo
para nós próprios. ASSUMAMOS O NOSSO PODER
Na nossa
vida as condições exteriores podem ser adversas, mas pela sabedoria, pelo
contacto com o Deus que há em nós, resgatando o poder que temos, podemos
alterar o exterior.
As sínteses ou
integrações que vamos fazendo não podem ser alteradas. Pouco procuram onde está
o poder – O PODER ESTÁ DENTRO DE MIM. Quando a pessoa se torna mais autónoma é
quando assume o seu poder e já não se relaciona com as pessoas por
necessidade ou por culpa. Quando temos pessoas ligadas a nós devemos libertá-las.
Dar-lhe a independência. Uma mente que se liberta vai libertar outras mentes.
Muitas vezes
aprisionamos as pessoas: “Coitadinhos têm frio… vou-lhes dar o casaco para
tapar o frio que eu sinto” Muitas vezes cuidamos dos outros, colocando os
nossos ovos nos cestos dos outros e esquecemo-nos de nós. Tornamos os outros
dependentes de nós. “Eu sei do que tu precisas. Somos nós a fonte do teu
suprimento. Para nos sentirmos amados… Dependemos das fraquezas dos outros.
ATENÇÃO não
há nada de errado em ajudar os outros, mas temos de saber o propósito, a
atitude e estar atento ao que sentimos. Se estou
desempregado necessito de um patrão. Se estou carente necessito de alguém que
me dê afeto / amor. Temos de
resgatar o nosso PODER. E quem BRILHA sobressai e está sujeito a ser criticado. Não existem
nem boas nem más pessoas pois depende do ponto de vista.
Atualmente
as crianças e alguns adultos dependem de tudo, da TV, do PC, dos jogos e até
das pessoas. Sem isto não existíamos. O problema não está na tecnologia mas sim
no tipo de relação que estabelecemos com a tecnologia.
Cada um deve
assumir o seu poder.
EXERCÍCIO 1
TU ESTÁS A FAZER ISTO A TI MESMO
TU ESTÁS A FAZER ISTO A TI MESMO
Reciclamos as
nossas dores. “coitadinho de mim”. Mas arrastamos os
acontecimentos e as suas emoções para o presente.
1º Olhar para
aquilo que pertenceu ao passado, trazer as imagens à consciência e fazer a
pergunta:
2º“ISTO ESTÁ A ACONTECER AGORA?”
2º“ISTO ESTÁ A ACONTECER AGORA?”
3º
Responder: “NÃO”
4º Então
dizer repetidamente “NÃO SEI O QUE ISTO SIGNIFICA”
O observador
em nós tem todo o poder. Dizer “Não sei o que isto significa” esvanece a emoção
associada ao acontecimento.
“Isto está a
repetir-se agora?” NÃO! Então não sei o que isto significa.
Deve olhar
para a imagem --> olhar para a
sensação --> e dizer
“Não sei o que isto significa” para que o cérebro lhe dê um novo significado
e se formem novas sinapses, criando neutralidade na emoção associada a esse
acontecimento. Se há uma memória há uma reação mecanizada com um acontecimento
similar, mas se a memória for desprogramada não há reação. É a chamada Desprogramação Neuro Emocional
(DNE).
O PASSADO
NÃO EXISTE.
Mas culturalmente o passado deve ser chamado com todas as emoções pois dizem que é importante. O passado é dor, sofrimento, castigos, culpa e a sociedade valoriza o passado. Se neutralizamos o elo que liga a imagem à emoção, neutralizamos o vínculo e a imagem deixa de nos influenciar.
Mas culturalmente o passado deve ser chamado com todas as emoções pois dizem que é importante. O passado é dor, sofrimento, castigos, culpa e a sociedade valoriza o passado. Se neutralizamos o elo que liga a imagem à emoção, neutralizamos o vínculo e a imagem deixa de nos influenciar.
A mente cultiva ciclos. Para podermos cortar os ciclos temos
de cortar a lógica. AGORA.
O passado não deve ser determinante porque já não existe.
O passado não deve ser determinante porque já não existe.
NO AGORA:
- o passado
não está a acontecer
- no agora
não está a acontecer NADA
- eu estou a
afastar-me, não me identifico, sou um observador
- a imagem
perde a força se nos dissociarmos da ideia
- se nos
dissociarmos da imagem ou ideia, libertamo-nos
- SOMOS
APENAS UM CAMPO DE CONSCIÊNCIA A VIVER
EXPERIÊNCIAS
- todos os
cenários se desmoronam
-
Observamos que TUDO É VIRTUAL (não é factual) e se não sei o que isto significa,
isto não tem a ver comigo.
-TUDO com o
qual nos identificamos ganha a nossa força e ficamos na horizontal (ou seja identificarmos-nos com as mesmas
sensações e experiências e não nos elevamos para um plano superior como
observadores)
- a
personalidade e o ego identifica-se com as experiências. Se estamos num plano
superior, no papel de observador, não nos identificamos com as experiências.
Aquele que conta a história não está na história, Funciona se formos observadores, se estivermos sempre a observar. “Nada do que
tu vês significa coisa alguma” e o cérebro fica disponível para outras
possibilidades.
É NECESSÁRIO
FOCO, DISCIPLINA E CANALIZAR A ENERGIA PARA DENTRO. Como é que isto acontece? O
observador tem de dizer: “Quem manda aqui sou eu.”
Eu sou a
história da minha vida? Eu identifico-me com o passado? OU APENAS: “O PASSADO
FOI VIVIDO POR MIM?”
O QUE É NOVO
AGORA? ACONTECEU ISTO OU AQUILO. MAS EU NÃO SOU ISTO. E posso ficar sempre de
pé. “Eu cai na história” mas, neste momento estou a conta-la levantado, logo estou
levantado e não caido.
O OBSERVADOR
não se afeta minimamente.
O EGO
diz-nos para ganhar créditos ou débitos.
Devemos
neutralizar o que sentimos.
QUEM É
AQUELE QUE SENTE? NINGUÉM!
LOGO vai
haver uma altura em que não vai haver histórias para contar e … abrem-se outras
portas.
Se não
ficarmos presos ao passado (aos acontecimentos, à história), abrem-se novas portas.
Arranjamos
um ciclo de 50 e uma perguntas, uma teia de justificações para continuarmos com as
rotinas. Tem de vir alguém de fora (psicoterapeuta) para nos colocar no papel de observador e
deixarmos as rotinas.
UCM tem 365
lições
Uma das
lições diz: “ nada do que vemos lá fora é mais do que o mundo que criamos
inconscientemente”
INTERVALO DE
CRIAÇÃO – ONDE TUDO É POSSÍVEL E NOVO
Se não
pensarmos no passado, nem no futuro, abre-se uma fenda, um intervalo no
espaço/tempo, nos momentos de relaxe, de meditação, de uma respiração profunda,
onde não há ego, e um ESPAÇO DE CRIATIVIDADE, DE SABER INFINITO FICA AO NOSSO
ALCANCE.
Depois de 5
minutos a dançar e a descontrair o corpo, pergunta: “O corpo físico está
satisfeito?”
TEMOS DE
ELIMINAR O QUE PROJETAMOS SOBRE OS OUTROS
A capacidade
que temos de influenciar o mundo é através da relação que tenho de mim para mim
e não de mim para o mundo.
Relação de MIM para ---- MIM
Temos de
trabalhar de mim para mim e deixarmos de nos projetar nos outros. Devemos
tratar primeiro da nossa casa e depois da casa dos outros.
Os nossos
problemas são a relação que estabelecemos de nós para nós porque a refletimos
nas relação que temos com os outros:
- uns são
maus
- outros
tratam-me mal
- outros
criticam-me
- outros
adoram-me
- outros
ajudam-me
E digo: “Eu
não gostava de fazer isto, mas obrigam-me!” Vítimas! Mas afinal onde está o
nosso poder? Colocamo-lo nas mãos dos outros. Tudo e todos servem para
despejarmos o nosso lixo.
E depois
divido-os em dois grupos, os que são maus e os que são bons.
Temos que
dar descanso aos outros. Eles não têm que ser o nosso caixote do lixo.
O MUNDO ESTÁ
À MINHA ESPERA PARA SER LIVRE porque todas as pessoas com que estabelecemos uma
relação servem um propósito que, pode ser do tipo “cabide” ou um propósito do “ Espírito Santo”.
O que é que
eu vejo? Ou o que é que eu atraio? O QUE
É QUE EU SINTO com esta relação?
Ao
aceitarmos os ovos que não são nossos também enfraquecemos. Não devemos colocar
ovos nos outros, nem aceitar outros. Os que nós temos já nos dão que fazer.
“NÃO POSSO
ALTERAR O MUNDO”
Mas o que é
o mundo? Cada um vê o mundo à sua maneira. Não tem realidade própria. O mundo é
constituído por formas energéticas materializadas. O que há para além de objetos?
DIZEMOS QUE
O MUNDO É QUE NOS CONDICIONA
Não há um
mundo objetivo. O mundo lá fora é um conjunto de cenários onde eu quero
escrever uma experiência, de forma inconsciente ou consciente?
POSSO
programar experiências. Formas de transcender a realidade ou de a criar
ISTO QUE EU
VEJO SÓ TEM ESTE SIGNIFICADO
Neutralizar
a perceção.
Tem de haver
transformação- sínteses, integrações.
Ou está onde está, de forma centrada no agora, ou está fora, descentrado.
Ou está onde está, de forma centrada no agora, ou está fora, descentrado.
UCM refere que MILAGRE é – uma mudança de perceção para algo diferente.
Temos de
criar novas realidades: “Os políticos são o inconsciente coletivo, dentro do jogo
dualista.”
Se mudo, as
pessoas com quem interatuam comigo alteram
a sua forma de comunicação.
Quanto mais
inspirados, mais influenciamos os outros.
MAS a
mudança inicia-se no interior.
FAZ A TUA
PARTE – MUDA – E OBSERVA O QUE
ACONTECE
“ O QUE É
QUE EU VEJO, O QUE É QUE EU SINTO”
“O que roubas a si mesmo?”
O que é que
não dou a mim?
Exemplo: “eu
pago sempre as contas, mas atraiu pessoas que fazem dívidas” POR QUÊ? Porque paga com medo de ficar com dívidas. Transformar
o Medo em Amor.
EXERCÍCIO 2
1-trazer à
consciências um memória negativa e coloca-la nas mãos unidas
2- fechar o
olhos e ir abrindo os braços, muito lentamente
3- manter o
foco no acontecimento, pode recorrer-se à descrição do mesmo com uma pequena
frase
4- abrir os
braços até a um ângulo de 180 graus
“Podemos
fazer mentalmente.” “Visualizar” o cérebro uma vez treinado dá-nos o que
queremos. Temos de colocar o cérebro a nosso favor.
Intensidade
de 1 a 10, como classificas o acontecimento?
Tudo é
normal. Todas as coisas são como são. Quando reduzimos tudo à neutralidade –
reduzimos as coisas à sua essência, o amor.
Amor / Medo
(dualidade básica)
O que está
em causa é o que sentimos.
Não é
importante os rótulos dos acontecimentos ou emoções, o importante é
libertar-nos.
O conceito
do amor UCM – é tudo o que é transcendência do ego.
EXERCÍCIO 3
AMAR O QUE
NOS PERTURBA
Eu honro o
que está aqui / porque sou eu/ solto a energia / o nosso corpo auto cura-se porque tem uma enorme inteligência.
“ACEITO E AMO
–isto- QUE ESTÁ EM DESEQUILÍBRIO”
Quando temos
um problema há uma parte em nós quer está em sofrimento.
Escala de 1
a 10 classificar a intensidade da culpa, do ponto fraco,
A culpa, o
ponto fraco, a fragilidade está a dizer: “Ama-me, aceita-me, olha bem para mim,
eu faço parte de ti, observa-me” Dar voz ao que está reprimido.
“EU AMO O
QUE ESTOU A SENTIR NESTE MOMENTO” Não devemos resistir, devemos observar,
deixar vir, aceitar e frente a frente tudo é NADA!” (Conhece a verdade e a
verdade te salvará)
Porque isto
representa um pedido de amor. Eu sou amor total. E eu envolvo com amor o que está aqui. Amar o
que vem ao de cima, amar o que vem à consciência porque tudo é. Podemos aceitar o que está carente, culpado,
odiado, desprezado, criticado. Rejeições de nós próprios dando-lhe voz e expurgando
tudo.
O exercício
dos braços deve ser lento, para envolvermos os dois hemisférios e dar-nos a
possibilidade de criar novas sinapses, novos caminhos neuronais.
A TI cabe
oferecer-te
Ao ESPÍRITO
SANTO cabe a cura (não interessa como)