Por vezes os códigos, pequenas notas relativas às definições de imagens ou de programas, são anotados na base. É em cima deste amontoado de números, palavras e pequeninas frases que coloco o portátil. Esta base é mesmo uma base de trabalho. Recorro a ela para navegar eficientemente. Recorro a ela para ter acesso a ciberespaços recônditos. Desloco ou levanto o portátil e as portas revelam-se e abrem-se. A base em suporte de papel está ali à mão de semear. Por vezes há invasores que miram aquele amontoado de palavras e números e acham -se no direito de escrever as suas assinaturas, como que a tentar destacar alguma informação ou será que provam que no mesmo espaço, ainda cabe mais informação? A base de trabalho é mesmo uma base.
