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fevereiro 04, 2008

Consoada 2006

Sábado, 30 de Dezembro de 2006
COM Soar
A Marizé (Maria e José) iniciou a abertura de bocas com o Verbo, pois nem só de pão vive o homem.
Nesta noite de suar em família começamos pela galinha de trazer por casa a marinar na água do Lameirão, as batatas e couves de Vale de Espinho e o bacalhau da Noruega!
"Nunca me lembro de uma consoada com tanta gente!" disse o nosso Zé. Com tal repasto foram logo cem a um osso. É de não esquecer que o João é um rapaz de Vale de Espinho mas nesta noite torcia pela Noruega, no bucho!
Como "Postre" foi colocado sobre na mesa o arroz doce feito por duas deusas grego-romanas Luz e Isa e para os que lá não estavam digo-vos que era bô comó catano, não sobrou nada para os porcos da minha tia que vivem à margem dos seus direitos. Eu quero ver o dia em que eles descobrirem "O triunfo dos Porcos" de George Orwell.
O Baco Presentiou-nos com o Homem Sempre À Frente No Tempo "Ti Manel" a cantar o fado e ao menino Jesus.
O Paulo sempre a reforçar as nossas memórias com a tecnologia digital, que seria de nós sem ele (o memorial)?
Já estavamos a Suar por todos os lados uns mais amigos do Baco outros até divorciados dele.
Suados mas muito alegres embarcamos no portal portátil e aventuramo-nos até à França, Inglaterra e algures por um país Nórdico.
Suar com os outros tem destas coisas: a inundação dava-se por cima e por baixo, isto mais nas mulheres, pois só elas é que usam o cunco e só elas é que devem opinar se devem lavar a roupa em pé ou com cunco e não a Junta de Freguesia constituida só por homes.
É como o aborto só às mulheres diz respeito. "Não! Alto lá, então nós homens temos 50% de responsabilidade no caso." - relembrou o Homem que sabe quando o faz. "Alto lá e se for um caso de partenogénese?" - informou o Homem Sempre à Frente no Tempo.
E se não fosse o tratado de Alcanizes não tinhamos recebido nessa noite Os Presentes, teriamos de lhes fechar a porta. Mesmo assim havia na mesa azeitonas de Pesqueiro dos nostros hermanos. Ali o tratado de Alcanizes tem algumas limitações.
Vamos ver o Luar ! Sete negativos, onde apenas as luzes extraterrestres entravam pelos olhos e nos faziam lembrar o nascimento do Menino e não o seu aniversário como disse o porta voz do Feitor Pinto. Para sairmos dali valeu-nos o burro do Zé, se não tinhamos passado os mesmos tormentos que Maria, José e o Menino.
QUE BELA NOITE DE COM...