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maio 08, 2021

abril 10, 2021

viagem antiga

Comecei por desamarrar o barco do cais milenar. As cordas grossas de sisal estavam acastanhadas do tempo infindável que estiveram enamoradas com os pilares sólidos e ferrojentos.
Vou sem destino. Um desejo que todo o ser humano tem, pelo menos uma vez na vida, na tentativa de chegar a algo que sabe que existe mas sem referências temporais, nem com coordenadas geográficas. Um impulso incontrolável e instintivo faz de um homem calculista e seguro, um homem completamente imprevisível capaz de se imaginar a navegar num tempestivo tapete de água salgada.
E toda esta mudança nasce numa manhã de abril, com alerta amarelo, de chuva persistente.

setembro 20, 2018

Olhar de ET

Quando trabalhei esta imagem no sentido de revelar o seu âmago,
vi um olhar que não é deste mundo!

Olhar de Extraterrestre.
Olha-nos com este ar espectral.

Olhou a Terra lá de cima, durante séculos.

Estamos com ele e nele.
Caminhamos ao lado!


Olhá-lo é preciso!

agosto 26, 2018

Em Vale de Espinho aconteceu - Açúcar moreno

Em Vale de Espinho disseram-me:

"Trás 10 pacotes (quilogramas) de açúcar moreno e levas este papel para não te esqueceres."

-"Açúcar moreno? Será o mesmo açúcar onde na embalagem está escrito amarelo?" - perguntei!

"Claro que é!" - Riscou a palavra "moreno" e escreveu "amarelo".

Mas olhando agora com atenção a cor do açúcar, este mais parece moreno que amarelo.

E o açúcar loiro?

Moreno, loiro e amarelo!